Com mais de 652 mil multas, Salvador virou símbolo do exagero punitivo. O prefeito Bruno Reis, segundo a opinião pública, implantou uma máquina eficiente de arrecadação, mas pouco transparente.
Proprietários de veículos que não conseguem transferi-los por conta de dívidas se veem encurralados por um sistema que arrecada sem dialogar. A política de “multar para governar” está sendo cada vez mais questionada.
Salvador precisa voltar a priorizar a educação no trânsito, não a punição. A cidade quer segurança, não armadilhas.